Ontem - numa das minhas "paragens de respiração" - recuei no tempo e dissequei os sonhos que tinha aos 18 anos. Nessa altura imaginava-me:
- casada por volta dos 25 anos, com o amor da minha vida, feliz e em harmonia;
- com um curso superior acabado;
- com um emprego motivador a nível económico e psicológico;
- com um apartamento modesto mas acolhedor [com um recheio pobre mas de qualidade!]
e
- com perspectivas elevadas de evolução na carreira e na vida.
Passados 10 anos, portanto estando eu agora entre os 27 e os 28 anos de idade:
- não sou casada, nem sequer tenho alguém que seja o "amor da minha vida" [príncipes de cavalo preto há muitos...raro é encontrar os de cavalo branco!];
- acabei um curso superior com saídas profissionais mas cujas portas se encontram todas encerradas [entreabertas para quem seja detentor do "factor C"];
- tenho um trabalho - e não um emprego - motivador mas inseguro e mal remunerado;
- continuo a viver com os meus pais porque ainda não consegui criar condições para ser independente;
e
- as minhas perspectivas são cautelosas e bem mais limitadas do que aquelas que eu esperava ter nesta fase da vida!
Fazendo as contas, o saldo é bem negativo.
Após esta viagem ao passado, sustenho outra vez a respiração, e pergunto-me quais são os meus sonhos do presente:
.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................
De repente dou conta de que tenho apenas um: voltar a acreditar que vale a pena sonhar! Será este meu sonho concretizável?
[Definição de sonho no diccionário: conjunto de ideias e imagens mais ou menos confusas e disparatadas, que se apresentam ao espírito durante o sono; utopia; ficção; fantasia. No mínimo animador!]
Até descobrir se realmente os sonhos são devaneios da nossa mente - se algum dia o descobrir - vou vivendo...sim, é mesmo isso. Vou vivendo. No mesmo mundo de sempre, aquele mundo de contos de fadas, que eu não gosto mas do qual não me consigo libertar.
- casada por volta dos 25 anos, com o amor da minha vida, feliz e em harmonia;
- com um curso superior acabado;
- com um emprego motivador a nível económico e psicológico;
- com um apartamento modesto mas acolhedor [com um recheio pobre mas de qualidade!]
e
- com perspectivas elevadas de evolução na carreira e na vida.
Passados 10 anos, portanto estando eu agora entre os 27 e os 28 anos de idade:
- não sou casada, nem sequer tenho alguém que seja o "amor da minha vida" [príncipes de cavalo preto há muitos...raro é encontrar os de cavalo branco!];
- acabei um curso superior com saídas profissionais mas cujas portas se encontram todas encerradas [entreabertas para quem seja detentor do "factor C"];
- tenho um trabalho - e não um emprego - motivador mas inseguro e mal remunerado;
- continuo a viver com os meus pais porque ainda não consegui criar condições para ser independente;
e
- as minhas perspectivas são cautelosas e bem mais limitadas do que aquelas que eu esperava ter nesta fase da vida!
Fazendo as contas, o saldo é bem negativo.
Após esta viagem ao passado, sustenho outra vez a respiração, e pergunto-me quais são os meus sonhos do presente:
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De repente dou conta de que tenho apenas um: voltar a acreditar que vale a pena sonhar! Será este meu sonho concretizável?
[Definição de sonho no diccionário: conjunto de ideias e imagens mais ou menos confusas e disparatadas, que se apresentam ao espírito durante o sono; utopia; ficção; fantasia. No mínimo animador!]
Até descobrir se realmente os sonhos são devaneios da nossa mente - se algum dia o descobrir - vou vivendo...sim, é mesmo isso. Vou vivendo. No mesmo mundo de sempre, aquele mundo de contos de fadas, que eu não gosto mas do qual não me consigo libertar.
03. The Scientist-Coldplay - All About Love
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