sábado, outubro 18, 2008

"O verdadeiro amor não precisa de lutas. Não se luta por amor: ou há amor, ou não há. Também não é preciso iniciar jogos, fazer-se interessante, entrar na coreografia infernal de medir forças e poderes do tipo «não me telefonaste durante três dias, agora também não me apanhas e nem te respondo aos emails», bem como outros disparates do género que só nos fazem perder tempo e energia. No verdadeiro amor não há lugar para esquemas, é preciso confiar, dar e acreditar sem reservas. É pegar ou largar, porque quando pega, é óptimo, e se não pega, não vale a pena correr atrás, nenhuma marca de cola nem truques de falinhas mansas resolvem o problema."

segunda-feira, outubro 13, 2008

Eu não sei quem te perdeu - Pedro Abrunhosa

Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
"Não partas nunca mais".

E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.

E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.

Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.

E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.

E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.

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Poderia dizer muita coisa...ou talvez não...porque no silêncio cabem todas as palavras.
OBRIGADA

terça-feira, outubro 07, 2008

O que pode preencher um vazio

"Nunca devemos amar em silêncio...Um amor feliz precisa do turbilhão das palavras, das frases aparentemente inúteis e sem sentido, precisa de adjectivos, de elogios, do ruído das banalidades."

Miguel Sousa Tavares

terça-feira, setembro 30, 2008

Take a chance on Me...

Take A Chance On Me - ABBA

If you change your mind, I'm the first in line
Honey I'm still free
Take a chance on me

If you need me, let me know, gonna be around
If you've got no place to go, if you're feeling down
If you're all alone when the pretty birds have flown
Honey I'm still free
Take a chance on me
Gonna do my very best and it ain't no lie
If you put me to the test, if you let me try

Take a chance on me
(That's all I ask of you honey)
Take a chance on me

We can go dancing, we can go walking, as long as we're together
Listen to some music, maybe just talking, get to know you better
'Cos you know I've got
So much that I wanna do, when I dream I'm alone with you
It's magic
You want me to leave it there, afraid of a love affair
But I think you know
That I can't let go

If you change your mind, I'm the first in line
Honey I'm still free
Take a chance on me
If you need me, let me know, gonna be around
If you've got no place to go, if you're feeling down
If you're all alone when the pretty birds have flown
Honey I'm still free
Take a chance on me
Gonna do my very best and it ain't no lie
If you put me to the test, if you let me try

Take a chance on me
(Come on, give me a break will you?)
Take a chance on me
Oh you can take your time baby, I'm in no hurry, know I'm gonna get you
You don't wanna hurt me, baby don't worry, I ain't gonna let you
Let me tell you now
My love is strong enough to last when things are rough
It's magic
You say that I waste my time but I can't get you off my mind
No I can't let go
'Cos I love you so

If you change your mind, I'm the first in line
Honey I'm still free
Take a chance on me
If you need me, let me know, gonna be around
If you've got no place to go, if you're feeling down
If you're all alone when the pretty birds have flown
Honey I'm still free
Take a chance on me
Gonna do my very best, baby can't you see
Gotta put me to the test, take a chance on me
(Take a chance, take a chance, take a chance on me)

Ba ba ba ba baa, ba ba ba ba baa
Honey I'm still free
Take a chance on me
Gonna do my very best, baby can't you see
Gotta put me to the test, take a chance on me
(Take a chance, take a chance, take a chance on me)

Ba ba ba ba baa, ba ba ba ba baa ba-ba
Honey I'm still free
Take a chance on me


Feeling so low, feeling so tired, feeling so defeated, feeling so incomplete! Quando tudo o que peço, tudo o que quero, tudo o que preciso, é de uma oportunidade para amar e ser amada. Mas sempre tentando acreditar que, um dia, tudo será azul...

quinta-feira, setembro 18, 2008

Gostava de entender a minha dificuldade em conquistar o amor. Ás vezes sinto que tudo me acontece fora do tempo...do tempo certo. Ou então sou eu que me deixo envolver demais, acreditando em contos de fada e em príncipes encantados que chegam no seu cavalo branco quando, afinal de contas, só me aparecem sapos. A quem eu não sei dar o beijo certo, no momento certo, para que se possam transformar no que realmente existe nos meus sonhos.
Tenho de ter sempre a força e a consciência racional de carregar no botão "delete", tentando acreditar que da próxima vez será melhor e que de facto existe uma próxima vez e um próximo princípe...que não seja sapo.

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Quando eu penso naqueles dias dificeis e naquelas palavras que conseguiam curar tudo e transformar todas as lágrimas em sorrisos, sinto uma saudade que me aperta a alma. Aquele olhar, aquele toque, aquele carinho, aqueles abraços apertados e aqueles beijos trocados como se não houvesse amanhã...
Fizeste-me bem na altura certa. Fazes-me bem agora, em qualquer altura. Contigo do meu lado, contigo do outro lado do telemóvel ou do outro lado do monitor, todo o mal que possa existir no meu mundo desaparece e só consigo sorrir.
Fizeste-me tremer novamente, pôr a minha respiração e o meu coração a disparar!...
É estranho pensar que também era assim há uns anos atrás. Que desapareceste do nada e do mesmo nada reapareceste como se os anos que passaram não tivessem realmente passado. Porque se manteve a química, porque se manteve o bom-humor e as boas conversas. Porque se manteve algo que, a meu ver, nem eu nem tu conseguimos explicar.
Agora, talvez outra vez do nada, corro o risco que desapareças outra vez. Não sei. Tenho que ter novamente a coragem de deixar "rolar" e de pensar que "o que tiver de ser será". É mesmo assim?
Não fui capaz de seguir o lema a que me propus. Talvez seja esse o meu desafio. Sonhar menos, dando menos de mim a quem tem o dom de me roubar o coração...
Meu gato!...Serás sempre o meu gato!...

quarta-feira, agosto 27, 2008

Lema para tentar seguir

Cabeça em cima dos ombros e pés bem assentes na terra.

quinta-feira, agosto 21, 2008

Você é assim...um sonho pra mim...


"Meu riso é tão feliz contigo" :)

quarta-feira, julho 30, 2008

O fim do amor

O que fica quando acaba o amor
Por Margarida Rebelo Pinto

"Devia existir um manual de instruções para acabar relações. A verdade é que sabemos sempre começá-las, agarramo-nos aos inícios com a sabedoria dos mágicos, operámos transformações milagrosas em nós próprios e no objecto do nosso amor, de repente tudo nos é fácil e grato, sentimo-nos com asas como albatrozes, nas nossas costas cresce uma capa encarnada e carregamos no peito o símbolo do Super Homem, tudo é óbvio e santo visto assim, "o mundo não é um mundo é um jardim", como diz Florbela Espanca.
Não há nada melhor do que começar uma relação. O novo é irresistível. Descobrem-se coincidências que vão desde o mesmo nome dado ao irmão imaginário até à mesma colecção de cromos. É a primeira vez outra vez em tudo. Descobrimos o outro em nós e nós no outro. Descobrimos que afinal gostamos de futebol e sabemos cozinhar e até uma visita ao Mosteiro de Alcobaça para ver o túmulo de Pedro e Inês de Castro é muito romântico, porque foram criaturas que morreram de amor.
No inicio de todos os inícios sentimo-nos tão estupidamente felizes que seríamos capazes de morrer a seguir, porque achamos que atingimos o ponto máximo possível da felicidade.
O pior vem a seguir. Como dizia o Picasso "bom mesmo é o início porque a seguir começa logo o fim". E quando o fim chega já é tarde demais para voltar atrás. É sempre tarde demais, porque isto do amor é mesmo uma coisa complicada, começa-se do nada, vive-se na ilusão que se tem tudo, mas o que fica quando o amor acaba é um nada ainda maior. E o pior, o pior é que na primeira oportunidade repetem-se os mesmos erros à espera de resultados diferentes, o que é um boa definição de demência. E quem se considere imune a tais disparates e nunca tenha passado por estas avarias sentimentais, que atire a primeira pedra.
O Miguel Sousa Tavares escreveu "primeiro parece fácil, é o coração que arrasta a cabeça, a vontade de ser feliz que cala as dúvidas e os medos. Mas depois é a cabeça que trava o coração, as pequenas coisas que parecem derrotar as grandes, um sufoco inexplicável que aparece onde antes estava a intimidade." E pronto, já está tudo estragado. Acaba-se a festa, o delírio, o fogo de artifício, o sabor da novidade e onde vamos parar? Ao vazio. Ao abismo. Ao grande buraco negro dessa coisa horrível e inevitável que se chama depois, depois de se apagar a chama. É esta a condição humana, doa a quem doer.
Ou então, a ironia da vida separa os amantes para sempre e o fim do amor é o início do mito do amor eterno. Pedro e Inês foram sepultados de frente um para o outro, para que se pudessem ver, caso regressassem ao mundo. Romeu e Julieta nunca mais se separaram no imaginário Ocidental. Dante viveu para sempre ao lado de Beatriz, a Penélope recuperou o seu guerreiro depois de 20 anos de espera.
O amor, esse mistério que antecede a vida e sobrevive à morte, reina como um tirano por cima de todas as coisas, mas poucos são os que o conseguem agarrar. É mais difícil de alcançar do que o Olimpo, porque não está nem no céu nem na terra, paira como uma substância invisível, mais leve que o ar, mais profundo que toda a água dos oceanos.Talvez seja apenas uma invenção dos homens para fugir à morte. Ou talvez tenha outro nome na bioquímica. Mas não podemos viver sem ele e quando o perdemos achamos que nunca mais o vamos conseguir encontrar."

In Jornal de Noticias
Domingo, 13 de Março de 2005

E dia após dia, noite após noite, as lágrimas escorrem pelos meus olhos para um poço sem fim. Porque o amor não morreu mas a vida sim...

terça-feira, julho 22, 2008

Simplicidade, lembras-te?
Simples, sou simples.
Basta uma prova de que podemos ser felizes. Basta uma prova daquilo que dizes sentir por mim. Basta o soletrar da palavra desculpa... basta abraçares-me e levares-me contigo...para o resto das nossas vidas!

segunda-feira, julho 21, 2008

27 anos de vida.

Coração e alma perdidos.

Só eu sei...a força que preciso de ter...só eu sei.

quinta-feira, julho 17, 2008

"Carta" aos amigos


Tenho saudades vossas...
Umas saudades que me apertam o coração,
que me angustiam,
que me desamparam.
Recordo cada momento como se fosse ontem e,
acreditem,
hei de os guardar para sempre com a maior ternura.
Sinto falta da vossa companhia.
Sinto falta da vossa atenção.
Sinto falta de sentir aquela importância que vocês me davam e que me elevava a auto-estima;
que me elevava a auto-confiança perante a vida.
Sinto falta dos nossos longos dias bem passados,
das nossas noites de euforia,
das manhãs com olheiras provocadas pelas noites pouco dormidas.
Tenho saudades da energia inesgotável que me permitia viver como se não houvesse amanhã.
Mas, e sobretudo, sinto falta do vosso carinho.
Dos vossos abraços,
dos vossos beijos,
dos vossos mimos,
do vosso optimismo,
da vossa humildade,
das vossas palavras acertadas ditas na hora certa.
Sinto falta que olhem para mim e saibam o que sinto pelo simples interpretar do meu olhar.
Tenho saudades dos nossos jantares marcados sem motivo,
dos jantares marcados para festejar,
dos almoços preenchidos por gargalhadas,
das férias planeadas para o carnaval, para a páscoa, para o verão, para o natal...
Tenho saudades das reuniões que acabavam nos copos ou em casa,
de pantufas nos pés e massa a cozer no fogão...
Tenho saudades...de tudo o que aqui guardo e nunca esqueço.
Agora tenho-vos longe porque, um dia, os nossos caminhos se tornaram opostos.
Mas o sentimento cá continua, dentro do meu coração.
E mentia,
se dissesse que não queria que o tempo voltasse atrás.
A vida dá muitas voltas.
E muitas delas pouco ou nada desejadas.
Limito-me hoje a ser a amiga da amiga dos amigos.
Limito-me hoje a olhar para eles e a rever naquela maneira de estar, aquela que era a nossa maneira de estar.
Sinto-me longe...longe do mundo...longe de mim...

domingo, julho 06, 2008

Há dias em que pergunto...mas não obtenho resposta.
E o que me mais me assusta, é o crescer desses dias de perguntas sem resposta.

terça-feira, julho 01, 2008

A magia da boa publicidade

Arrepia. Encanta. Envolve. Transporta. Emociona. Toca. Lembra.
O melhor anúncio da Super bock que já alguma vez vi. Palavras para quê?...

quarta-feira, junho 25, 2008

Espírito Revivalista

Um dia fui fã (põe fã nisso) e esta é, sem dúvida, uma das melhores músicas do considerado "Rei do Pop". Tem andado a passar tanto por aí que me deu esta vontade enorme de postar este vídeo...numa espécie de revivalismo da adolescência! JUST BEAT IT!

domingo, junho 22, 2008

Aprendizagens da Vida

Tudo tem o seu tempo. E os sonhos não são excepção.
Tanto quisemos que tudo perdemos. Não voltarei a percipitar-me.

segunda-feira, junho 16, 2008

A ponte do arco-íris


Hoje faz 4 anos que partiste e ainda te sinto tão perto...porque o que é especial nunca morre.
Ao sabor do vento, sob o olhar da lua, no som do silêncio.

quarta-feira, junho 11, 2008


O maior desafio da vida, é a própria vida.
O seguinte, é vencê-lo.

Per7ume - Intervalo

Vida em câmara lenta,
Oito ou oitenta,
Sinto que vou emergir,
Já sei de cor todas as canções de amor,
Para a conquista partir.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Vida á média rés,
Levanta os pés
Não vás em futebois, apesar…
Do intervalo, que é quando eu falo,
Para não me incomodar.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Não me deixes já
Historia que não terminou
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal

O quadro minimal… Sou eu…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

segunda-feira, maio 26, 2008

Faço parte de uma família de doidos.
Deve ser por isso que às vezes ponho em causa o estado da minha sanidade mental e me questiono se também estarei a ficar louca.
Haverá alguém por aí que me faça sentir uma pessoa normal dentro de tanta anormalidade? Ou será que sou eu que sou doida? Será a loucura o futuro de qualquer ser humano?

quarta-feira, maio 21, 2008

Onde há fumo, há Sócrates

Por Ricardo Araújo Pereira

"Quando, há quinze dias, foi publicado um documento segundo o qual a ASAE tinha como objectivo efectuar 410 detenções só este ano, confesso que achei a meta muito ambiciosa. Mas agora que José Sócrates e Manuel Pinho foram apanhados a fumar num avião, suponho que já só faltem 408. Mais três ou quatro visitas oficiais e a ASAE pode meter férias em Junho. Sortudos. Além de saberem quais são os restaurantes menos badalhocos, ainda têm férias grandes. Quem me dera um emprego desses.
Como é evidente, a história do cigarro no avião deu polémica. Não era caso para menos: Sócrates foi visitar um dirigente sul-americano meio maluco, que manda fechar as estações de televisão que o criticam e chama Hitler a toda a gente, incluindo a pessoas com quem o primeiro-ministro tem boas relações. Até aqui, tudo bem. Mas põe-se a fumar a bordo? Realmente, é um escândalo. Para resolver o problema, Sócrates anunciou uma medida de grande alcance político: disse que ia deixar de fumar. Chamem-me cínico, mas parece-me que estamos na presença de mais uma promessa não cumprida. Se ele pretende cumprir as promessas por ordem, só deixará de fumar depois de criar os tais 150 mil empregos. A Tabaqueira bem pode continuar a enrolar cigarros, que não fica sem este cliente. Por outro lado, tendo em conta que, deixando de fumar, Sócrates viverá mais tempo, não sei se a medida será benéfica para o País. Nesse sentido, é possível que não seja uma promessa, mas sim uma ameaça.
Não se pense, contudo, que o caso é desprovido de significado político. Ser apanhado a fumar dentro de um avião foi das atitudes mais populares que José Sócrates já tomou. Conhecendo o povo português, será difícil encontrar alguém que não tenha passado a simpatizar mais com ele. O homem violou uma lei que ele mesmo inventou. O Sócrates, esse malandro, aprovou uma lei chata para os fumadores, mas o Sócrates, esse companheiro, transgrediu-a logo que pôde. O Sócrates, o nosso Sócrates, mostrou-lhes como é. Passou-lhes a perna. Se eles julgam que nos controlam, estão muito enganados. Bem podem fazer leis a proibir a malta: enquanto nós tivermos uma cortina para fumar à socapa, ninguém nos apanha. O primeiro-ministro José Sócrates é, no fundo, um tuga. Sabe-a toda, o bandido."

Fonte: Visão, 22/05/2008