quinta-feira, abril 16, 2009

A Hormona do Amor


A oxitocina é uma hormona produzida pelo hipotálamo e armazenada na hipófise posterior (neuro-hipófise).
Conhecida como a hormona do amor, dizem que gera a sensação de apego próprio de quem ama e que a sua presença constante pode levar o amor a durar para sempre...

MAIS CURIOSIDADES:

Larry Young, neurocientista, afirmou, na revista Nature, que seria possível fabricar uma poção do amor. Depois de analisar a química das ligações entre mamíferos, Young prevê para breve uma poção farmacêutica do amor.
Experiências num certo tipo de roedores na Emory University - uma minoria de mamíferos (menos de 5%) tendencialmente monogâmicos como os humanos - desvendaram o papel da oxitocina quando o cérebro de uma fêmea é artificialmente injectado por esta hormona, que produz as mesmas sensações positivas que a nicotina e cocaína. Esta fica atraída pelo macho mais próximo, ligando-se a ele. A oxitocina é dada também a mulheres depois do parto, para estimular a fluidez da produção de leite.
Outra hormona, a vasopressina, cria a necessidade de uma ligação e construção do ninho quando injectada aos machos (uma hormona activada de forma natural pelo sexo). Os animais em teste com uma vasopressina deficitária a nível genético tinham menos probabilidade de encontrar um parceiro, e pesquisadores suecos revelam que os homens com uma tendência genética idêntica também casam mais raramente.
Young afirma que o amor humano é provocado por uma "cadeia bioquímica de acontecimentos" que evoluiu a partir de circuitos cerebrais mais antigos oriundos da ligação mãe-filho, estimulada pela libertação de oxitocina durante o parto e a amamentação.
"Uma parte da nossa sexualidade evoluiu para estimular o mesmo sistema de oxitocina que cria as ligações homem-mulher", diz Young, notando que são as mesmas partes anatómicas do parto e da amamentação que são usadas no sexo. Este cenário hormonal poderia significar que uma maior atenção aos seios e uma maior frequência de sexo criam uma ligação destes neurónios primitivos, tal como a oxitocina libertada durante o sexo ou orgasmo.
Oxitocina nas narinas de humanos parece ter mostrado uma intensificação dos sentimentos de confiança e empatia. Embora Young não esteja a preparar uma poção de amor, afirma que poderão existir hormonas para aumentar a probabilidade das pessoas se apaixonarem. Até poderia ser útil em terapias de casal, para reforçar a relação.

Cientistas dizem ter descoberto segredo do «amor eterno»
Uma equipa de investigadores escoceses das universidades de Edimburgo e Saint Andrews diz ter descoberto o segredo das relações amorosas duradouras. A chave, garantem, é a hormona oxitocina.
O estudo indicou que o factor determinante para que as relações amorosas perdurem é a quantidade da oxitocina, hormona que é também responsável pelos laços que se criam entre uma mãe e o seu bebé.
Segundo os cientistas, as pessoas que produzem menores quantidades da hormona têm mais dificuldade em manter relações que perdurem.
A oxitocina modifica milhões de circuitos no cérebro, alterando a percepção e os interesses das pessoas.

Interessante esta questão. Ficam algumas dúvidas que, quando tiver um pouco mais de tempo, irei pesquisar…

1 comentário:

Pedro disse...

A dissecação asséptica do Deus Ciência...