sexta-feira, junho 26, 2009

O pano caiu mesmo... [e o mundo está em choque]


A partir de hoje passará, provavelmente, a ser visto com outros olhos.
Com aqueles com que o olhavam antes de o terem acusado de ser um mero e preverso "pedófilo", simplesmente porque em criança teve de ser adulto e em adulto quis ser criança.
Voltará a ser visto com os olhos de quem aprecia música. Espectáculo. Talento. Vocação. Arte.

Hoje morreu a pessoa. Renasceu o artista.
Não tive a oportunidade de o aplaudir ao vivo, mas sempre o aplaudi e aplaudirei como músico.
Não há nem restam muitas palavras para o choque. Foi o ícone da minha adolescência.
Michael Jackson é eterno.
É prodígio.
É lenda.

Fica a obra.
Fica um até sempre!

MICHAEL JACKSON: KING OF POP
Uma das mensagens a reter: "Heal The World, Make It A Better Place, For You And For Me And The Entire Human Race"
R.I.P. MJ

[Já não ouço esta música há muito tempo. Mas sei que não houve vez que não me fizesse chorar!...]

"Will You Be There"

Hold Me
Like The River Jordan
And I Will Then Say To Thee
You Are My Friend

Carry Me
Like You Are My Brother
Love Me Like A Mother
Will You Be There?

Weary
Tell Me Will You Hold Me
When Wrong, Will You Skold Me
When Lost Will You Find Me?

But They Told Me
A Man Should Be Faithful
And Walk When Not Able
And Fight Till The End
But I'm Only Human

Everyone's Taking Control Of Me
Seems That The World's
Got A Role For Me
I'm So Confused
Will You Show To Me
You'll Be There For Me
And Care Enough To Bear Me

(Hold Me)
(Lay Your Head Lowly)
(Softly Then Boldly)
(Carry Me There)

(Lead Me)
(Love Me And Feed Me)
(Kiss Me And Free Me)
(I Will Feel Blessed)

(Carry)
(Carry Me Boldly)
(Lift Me Up Slowly)
(Carry Me There)

(Save Me)
(Heal Me And Bathe Me)
(Softly You Say To Me)
(I Will Be There)

(Lift Me)
(Lift Me Up Slowly)
(Carry Me Boldly)
(Show Me You Care)

(Hold Me)
(Lay Your Head Lowly)
(Softly Then Boldly)
(Carry Me There)

(Need Me)
(Love Me And Feed Me)
(Kiss Me And Free Me)
(I Will Feel Blessed)

[Spoken]
In Our Darkest Hour
In My Deepest Despair
Will You Still Care?
Will You Be There?
In My Trials
And My Tripulations
Through Our Doubts
And Frustrations
In My Violence
In My Turbulence
Through My Fear
And My Confessions
In My Anguish And My Pain
Through My Joy And My Sorrow
In The Promise Of Another Tomorrow
I'll Never Let You Part
For You're Always In My Heart.

quinta-feira, junho 25, 2009

Não há coincidênciais...ou será que há?

Coincidências. Há quem acredite, há quem não acredite. Mas afinal, o que é uma coincidência?

O prefixo "co" da palavra coincidência significa "junto" e incidência é sinónimo de acontecimento. Uma boa definição de coincidência pode ser:
"Repetição de dois ou mais eventos num contexto onde há múltiplas possibilidades".

É uma questão acerca da qual reflicto vezes sem conta. Se acredito ou não? São mais as vezes em que não acredito do que aquelas em que acredito. No fundo, acho que tudo tem uma explicação, uma razão de ser, um sustento. Mas para não entrar em grandes paranóias, deixo a complexa questão para os grandes pensadores, filósofos, estudiosos e cientistas...que provavelmente nunca encontrarão a tal verdade absoluta a que todos aspiram.

Isto porque quem mergulha demasiado na procura desta resposta corre o risco de se afogar... de acabar por entre aqueles que habitam sítios como o Magalhães Lemos e afins. Se os loucos são génios? Talvez muitos sejam. Se vêem mais para além do comum dos mortais? Sem dúvida... No entanto, prefiro continuar a fazer parte integrante dos "ignorantes mentalmente saudáveis" e só ir pensando nisto "de vez em quando". Chega-me assim.

"As coincidências não existem por muito que nos digam o contrário.

Poderemos ficar chocados, pasmados, perplexos com os acontecimentos e como as coisas se encaixam, mas tudo são nada mais nada menos que consequências dos nossos actos e pensamentos, que se manifestam naqueles que nos estão mais próximos.

Os amigos de verdade dão-nos estalos de lucidez, que nos acordam para a realidade das coisas mais lógicas e mais básicas que existem.

As coincidências não existem, são o conjunto de situações que a nossa vida cria e desenvolve e que provoca reacção, positiva ou negativa, junto daqueles que nos estão próximos.

Quando somos alertados, significa que deveremos ter cuidado com as nossas atitudes presentes e que estas poderão estar a provocar preocupação naqueles que nos são mais próximos.

A vida tem destas maravilhas transcendentais, que não sabemos explicar porque acontecem e como acontecem. Porém são maravilhas e que felizmente existem para nos fazer ganhar lucidez, coragem, força e determinação para uma vida que em muito se encontra perdida e sem pontos de referência.

Os amigos caminham no nosso transcendente, que acaba por ser o nosso mundo real e manifestam de forma simples o seu pensamento e o seu alerta.

Quiçá as coincidências sejam uma manifestação divina, de um mundo superior, ao qual não temos qualquer capacidade de enxergar, não temos capacidade ou por falta de vontade (?).

O que é certo é que se manifestam no momento em que estamos no nosso silêncio e no momento em que não acreditamos que possam acontecer. No momento em que as esperanças já não existem e que os problemas deixam de ter qualquer solução.

Coincidências, coincidências, coincidências. Dizem que o mundo está cheio delas, mas será (?) se elas não existem.

Caberá a cada um de nós fazer a sua reflexão e tirar as elações possíveis. Caberá a cada um de nós dar o entendimento devido e fazer uso se realmente contribuir para a melhoria da nossa vida, do nosso estado de espírito e do nosso ser como pessoa.

Poderei ter um discurso transcendental e crente demais, é certo, mas o Homem tem a tendência de viver nessa dimensão ou ilusão, chamem-lhe o que quiserem. Mas que vale a pena viver vale. Que vale a pena pensar sobre isso, também.

Às vezes, somos um pouco cotas na forma como pensamos e como agimos, queremos complicar o que é tão simples e depois surgem estas coisas ás quais chamam coincidências."

Por Manuel de Sousa

terça-feira, junho 23, 2009

This is for the way you keep me smiling!

L is for the way you look at me
O is for the only one I see
V is very, very extraordinary
E is even more than anyone that you adore can

Love is all that I can give to you
Love is more than just a game for two
Two in love can make it
Take my heart and please dont break it
Love was made for me and you



L is for the way you look at me
O is for the only one I see
V is very, very extraordinary
E is even more than anyone that you adore can

Love is all that I can give to you
Love is more than just a game for two
Two in love can make it
Take my heart and please dont break it
Love was made for me and you
Love was made for me and you
Love was made for me and you

terça-feira, junho 16, 2009

Uma rosa à chegada, um luar numa partida sem adeus.
Um sorriso rasgado, um olhar compenetrado, num jeito sem jeito, para te dizer que sim sem pensar!
Perigosos sem perigo, são os sonhadores que sonham acordados, pois de tanto acreditarem ser possível, acabam por tornar os sonhos realidade.
E o passar do tempo tem-me mostrado que sim, que vale a pena sonhar, seja dia ou seja noite...que vale a pena acreditar na nossa força e nas nossas crenças, por mais absurdas que por vezes possam parecer...que realmente "tudo vale a pena quando a alma não é pequena"!
A flor da paixão, a lua que me apaixona, as palavras que me envolvem...
Com os olhos bem abertos, numa luz que não ofusca nem quero apagar, deixo os meus sonhos prosseguirem, encerrando neles a magia e a ilusão de quem vive na esperança...

"Gosto de ti todos os dias".

terça-feira, junho 09, 2009

Good Vibes

Numa das músicas de Rui Veloso pode ouvir-se: "já não há canções de amor por não haver quem acredite".
Felizmente, creio que ele se enganou. E tristes aqueles que deixaram de acreditar!

["Porque é que eu gosto tanto de ti?" "Porque sim!" And I keep smiling...]

sábado, junho 06, 2009

Há perguntas sem resposta. Não me perguntes.

"Silêncio é… ausência."
Ausência é e será… esquecimento.

"Cada um é como sabe ser."
Uns dão a transparecer a alma, em troca outros dão a conhecer o que lhes convém.

"Derrubaste."
Eu tive de derrubar... para me salvar!

Apesar do desagradável espanto …
"Os sorrisos ficaram gravados em mim, na minha memória e no meu coração."

“O resto virá a seu tempo.”
E realmente veio.

A letra de uma canção. Uma espécie de ode ao rompimento.
O despedaçar de uma alma provocado pelo desaparecimento de alguém de quem se gosta mas que se teve de deixar partir, por não sermos mais capazes de “salvar” seja o que for.
No final, a opção de nos “salvarmos” a nós próprios e caminharmos noutra direcção. Oposta à desse alguém que se perdeu.

O verso começado com "Did I ask for too much..." resume na perfeição um sentimento em “carne viva”, que parece às vezes ainda provocar um vento que nos derruba…

"And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt
"

As últimas palavras que lhe disse. Em silêncio.

"Is it getting better?
Or do you feel the same?
Will it make it easier on you now?
You got someone to blame
You say
One love
One life
When it's one need
In the night
One love
We get to share it
Leaves you baby if you
Don't care for it

Did I disappoint you?
Or leave a bad taste in your mouth?
You act like you never had love
And you want me to go without


Well it's
Too late
Tonight
To drag the past out into the light
We're one, but we're not the same
We get to
carry each other
carry each other
One

Have you come here for forgiveness?
Have you come to raise the dead?
Have you come here to play Jesus?
To the lepers in your head

Did I ask too much?
More than a lot.
You gave me nothing,
Now it's all I got


We're one
But we're not the same
See we
Hurt each other
Then we do it again

You say
Love is a temple
Love a higher law
Love is a temple
Love is a higher law


You ask me to enter
But then you make me crawl
And I can't keep holding on
To what you got
When all you've got is hurt

One love
One blood
One life
You got to do what you should

One life
With each other
Sisters and my
Brothers
One life
But we're not the same
We get to
Carry each other
Carry each other

One...
One..."

quinta-feira, junho 04, 2009

O remorso que não encontro, o milagre que não procuro

"Queimei os pequenos romances
da colecção coração de ouro
só restava o nosso
sabias que não seria duradouro

Rodeei-me dos teus objectos favoritos
agora já não me sinto tão culpada
organizei o remorso
não encontrei absolutamente nada

Um dia é provável que te volte a amar
mas espero que nesse dia
seja tarde demais"
A Naifa - Pequenos Romances

[Os milagres acontecem a horas incertas. Basta acreditar que haverá esse dia só nosso. No entretanto ir vivendo sem anseios ou procuras... Sorrir porque sorrimos, sorrir porque nos sorriem, sorrir por fazermos sorrir!]

segunda-feira, junho 01, 2009

Não quero mais esse negócio...


"Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai

Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você longe de mim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim"

Vinicius de Moraes

Já me diz a minha avó há muito tempo: não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe!

Com a fúria, o vento apagou aquelas pegadas que teimavam em tornar-se profundas - onde já só se vê e sente a areia escura e fria - soprando-as para outra praia, bem longe de mim.
Quando acalmou, permitiu que outros passos mais leves e delicados pisassem este areal onde me deito. E agora vai soprando assim: terno e brando...
"Chega de saudade!"

sexta-feira, maio 29, 2009

Não me apetece pensar muito nisto.

O sol brilha, os dias são agora longos e a mim só me apetece respirar estes momentos, sem conjecturas...aproveitar todos as oportunidades, todas as palavras, todas as partilhas, toda a magia que a natureza proporciona, enfim...

Viver o tal dia após dia e desfrutar cada pedacinho deste sorriso que trago no rosto, sentir este cheiro delicioso que me impregnou a pele e absorver o prazer que as manhãs me têm feito chegar através de uma alegre sonoridade.

Deixa estar assim. Por muito tempo. Pelo menos mais um pouco. Estou bem!

terça-feira, maio 26, 2009

Vendedor de Sonhos

"Sou apenas um caminhante
Que perdeu o medo de se perder.
Estou certo de que sou imperfeito,
Podem chamar-me louco,
Podem gozar das minhas ideias,
Não importa!
O que importa é que sou um caminhante,
Que vende sonhos aos transeuntes.
Não tenho bússola nem agenda,
Não tenho nada, mas tenho tudo.
Sou apenas um caminhante
Á procura de mim mesmo."

O meu "até já" sem data marcada resistiu uma semana. Este meu descontrolo literário deve ser pior do que a menopausa. E digo "deve ser" porque ainda não passei por ela para o afirmar com convicção.
Um desopilar de um dia de trabalho, com vista para o pôr do sol, e umas gargalhadas preenchidas pela aragem fresca junto ao mar, trouxeram-me o motivo da "ressaca".
Quis e quero enterrar, mas a terra que lhe serve de cobertura ainda é fresca. Precisa de morrer também!...
Apesar de tudo, o meu sorriso tem sido mais forte do que o luto que faço deste vendedor de falsos sonhos...

quarta-feira, maio 20, 2009

Não há soluções, há caminhos!


"Enquanto não aceitarmos que a vida é difícil, e isso não é mau, não só não arranjamos estratégias e calma para vencer as dificuldades, como as aumentamos e arranjamos uma dificuldade maior. O que torna a vida ainda mais difícil do que é na realidade é pensar que ela devia ser fácil ou que alguém tem direito à facilidade. Mas a vida sem luta não é vida!"

Vou dar espaço às palavras para que possam respirar deste espaço onde as prendo.
Vou dar espaço a mim mesma para respirar esta liberdade que possuo.

Dou a força que já não tenho e, depois de bem sugada, puxam o tapete onde me encontro para me matarem.

Um até já...
(até já quando?)
...talvez um até sempre,
talvez um volto já.

Não, não me vou perder. Ao contrário de muitos, sei que há caminho!
Só para a morte ainda não há solução.

"Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde

Não sei do que é qu eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem, quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder

Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou"

Já dizia o Variações...

terça-feira, maio 19, 2009

ONE LIFE, you got to do what you should!

"Deste modo ou daquele modo.
Conforme calha ou não calha.
Podendo às vezes dizer o que penso,
E outras vezes dizendo-o mal e com misturas,
Vou escrevendo os meus versos sem querer,
Como se escrever não fosse uma cousa feita de gestos,
Como se escrever fosse uma cousa que me acontecesse
Como dar-me o sol de fora.
Procuro dizer o que sinto
Sem pensar em que o sinto.
Procuro encostar as palavras à idéia
E não precisar dum corredor
Do pensamento para as palavras

Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado
Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar.

Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras
,
Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,
Mas um animal humano que a Natureza produziu.

E assim escrevo, querendo sentir a Natureza, nem sequer como um homem,
Mas como quem sente a Natureza, e mais nada.
E assim escrevo, ora bem ora mal,
Ora acertando com o que quero dizer ora errando,
Caindo aqui, levantando-me acolá,
Mas indo sempre no meu caminho como um cego teimoso.

Ainda assim, sou alguém.
Sou o Descobridor da Natureza.
Sou o Argonauta das sensações verdadeiras.
Trago ao Universo um novo Universo
Porque trago ao Universo ele-próprio.

Isto sinto e isto escrevo
Perfeitamente sabedor e sem que não veja
Que são cinco horas do amanhecer
E que o sol, que ainda não mostrou a cabeça
Por cima do muro do horizonte,
Ainda assim já se lhe vêem as pontas dos dedos
Agarrando o cimo do muro
Do horizonte cheio de montes baixos."

Alberto Caeiro

Há muitos momentos em que páro para pensar. Reflectir. Nos gestos. Nas palavras. Nas situações. No que fiz ou não fiz. No que disse ou não disse. E às vezes acontece-me obter a resposta certa: para quê perder tempo a pensar na vida, do que poderia ou não ter sido, do que é ou não é, do que poderá vir a ser ou não, se ao pensarmos estamos a perder vida?
As pessoas ainda não perceberam (e ao escrever "pessoas" auto incluo-me) que a vida é um mistério, difícil ou impossível de desvendar. Só temos que saber aceitar.
Não há verdades absolutas, não há como apagar um passado ou ter a certeza de um futuro. O importante é mesmo viver o presente. É senti-lo. É respirá-lo. É registá-lo. É...Carpe Diem!
O caminho não é em linha recta, o terreno não é plano e o GPS só funciona para os carros, portanto é encarar a realidade dos factos e seguir em frente, de sorriso no rosto, muitos sonhos na cabeça e muito amor no coração.
Quem não quer, paciência. Quem não aceita, azar. Derrotados são aqueles que não sabem sonhar. São aqueles que em vez de desfrutarem os prazeres da vida, do mundo, da natureza e de tudo aquilo que foi criado para sentirmos, vermos, cheirarmos, tocarmos e ouvirmos, preferem ser mecânicos, cépticos, frios e tudo o mais que possa derivar destas palavras. São pessoas tristes, essa é que é essa.
Acho que acordei novamente. Sim, de vez em quando acontece-me ficar "sedada". Quem nunca ficou?
Foi numa bela manhã que percebi...para quê? Para quê investir e perder a minha energia no que não vale a pena? No que não retribui? No que não me quer bem? No que faz de mim um ser invisível sem sequer ter remorços?
A verdade, é que sou mais do que isso. Mereço bem mais. Quero ainda mais! A vida é curta, o mundo é grande e por descobrir ainda há muito!

“Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra…”

In “Não deixe de acreditar no amor” de Luís Fernando Veríssimo

Sobretudo, não deixar de acreditar na vida!

sábado, maio 16, 2009

I don't care what happens anymore!

...
I embrace you with a melody so sweet you'll melt
And a beat so hard you'll go numb,
I'll do anything to make you go mad.

How 'bout it.

I'll take you along
To worlds never seen by anyone before.
...

I don't care what happens anymore
So let's just love each other tonight.

Selfish love
Love me, cause I love you
This is my way of love.

Cheers to this egoistic night.

I don't really need forever
So just be by my side tonight.

Selfish love
Love me, cause I love you
This is my way of love.

I will for me, you will for you*
And I'll be me, and you'll be you.

Cheers to egoistic us!

quinta-feira, maio 14, 2009

O fim de semana é teu...AGARRA-O!

Mais um grande anúncio da Super Bock... Não considero a música tão impactante como a anterior mas o cenário escolhido continua a ser perfeito: a linda e mágica cidade do Porto!

Perfect moments, perfect memories, perfect spots*

[e eu ainda por Lisboa...completamente ezaurida...tirem-me daqui!]

segunda-feira, maio 11, 2009

Um dia após o outro

Alguém "ameaçou" abolir o meu blog...
Pois bem, não só mas também por influência desse comentário [de alguém amigo com uma assiduidade que desconhecia] escrevo aqui hoje algo um pouco diferente. Algo curto e duro. A expressão verdadeiramente popular...

CAGUEI E ANDEI!

Agora?

Quero viver...e nunca ser cruel.
Quero voar...e nunca aterrar.
Quero viver a minha vida...e ter os amigos por perto.

Quero viver...e ser sempre verdadeira.

A minha alma não precisa de ser salva.
E sim, eu peco todos dias.

Nunca mudamos, pois não?
Nunca aprendemos, pois não?

Por isso eu quero viver na minha "cabana".
Quero viver onde os amigos são fáceis de encontrar.
Viver onde o sol se põe!...

FAMÍLIA e AMIGOS.
Verdadeiros.
O mais importante.
O mais precioso.
O que se deve preservar.
Os que realmente nos amam.
Os que nos querem bem.
Muita coisa vem, muita coisa vai.
Estes ficam sempre.
O resto...é apenas isso: o "resto".
Pedaços de nada.
Pedaços que hoje deito fora e amanhã já esqueci.
Pedaços sem valor.
Pedaços sem sentido.
Temos pena.

Ontem sorri. Hoje sorri. Amanhã continuarei a sorrir.

Vivo o presente...sem passado nem futuro!

Posto isto, brindo à família. Brindo aos amigos.
"A nós, a quem gosta de nós e o resto...que se FODA!"

Diferente não?

sábado, maio 09, 2009

As voltas que a vida dá

No dia 25 de Dezembro, por volta das 6h da tarde, pedi-te uma luz que me guiasse em direcção ao caminho certo. Sentia-me dividida entre o emocionalmente correcto e o racionalmente lógico. A verdade é que bastaram uns poucos dias para a encontrar.

No dia 2 de Maio voltei a falar contigo, eram umas 8h da manhã. Pedi-te o contrário do que tinha pedido há uns 5 meses atrás. Que apagasses a tal luz que na altura eu precisava desesperadamente de descobrir. Estava-me a ferir "os olhos do coração". Coincidentemente ou não, a verdade é que ela está a ficar fraquinha, fraquinha, fraquinha...está quase a fundir como as lâmpadas que compramos para os candeeiros que nos iluminam a casa à noite. Acabará por se extinguir.

Nunca pensei mas a verdade é que me tens feito bem. Quanto mais não seja por simplesmente poder falar livremente sem me interromperes ou julgares... Obrigada. Estou a sentir-me livre novamente. Estou outra vez a conseguir sorrir por estar a viver o momento e não apenas porque fica socialmente bem e bonito fazê-lo.

Continuo a ter pena que algumas pessoas vivam em função de um futuro que a ninguém pertence, agarradas a um passado que apenas nele devia ficar, acabando por se esquecerem do mais importante para serem verdadeiramente felizes: viver o presente.

Podias ter filmado o nosso sorriso em vez de o fotografares!...

quarta-feira, maio 06, 2009

Há um tempo para tudo.E contra factos, não há argumentos!

"Estou que nem posso… Já não tenho idade para ir à queima à semana. Acho que a meio da noite me esqueci que já sou grande e que hoje é dia de trabalho e perdi a conta aos shots malucos que bebi.
Estou sempre a dizer que sou miúda, que ainda sou uma criança, mas a verdade é que me senti bastante grande junto das pessoas com vinte e poucos anos com quem falei. Já nem coragem de cravar bebidas como se a minha vida dependesse desse feito, tenho. Ou de pedir shots e quando eles são servidos, baixar-me e desatar a correr para trás da barraca, como nos bons velhos tempos.
Estou velha, é o que é. Apetece-me dizer a todas as pessoas que por lá andam “aproveita como se não houvesse amanhã porque esses são os melhores tempos da tua vida e passam tão depressa…”. Ou seja, aqueles discursos muita chatos que os cotas me diziam na minha altura e que não entendia.
É verdade, a faculdade é o melhor tempo da vida de qualquer um… É com nostalgia que vejo aqueles olhares sem preocupações, como se nada tivesse consequências, nem motivo aparente para existir. Os namoricos, os exames, as chatices com as amigas, os copianços, as noites académicas em bares que não lembra a ninguém, os flirts, os profs, os sonhos, a semanada, o bar da faculdade, as jantaradas nas tascas manhosas,… Que saudades da única preocupação ser a de inventar alguma aldrabice aos cotas para justificar alguma cadeira ou ano perdido.
Aqui, que ninguém me ouve, se fosse hoje acho que tinha perdido muitos e muitos anos e aproveitado ainda mais. Mais tempo. Mal se põe um pé fora da faculdade, com o canudo, ainda as últimas férias grandes estão a terminar e já os papás nos olham com outro olhar. O olhar das obrigações, das responsabilidades, do “bem-vindo ao mundo dos grandes”. Devia ter feito como muitos e dizer “afinal não era aquela a minha vocação, acho que me vou inscrever em filosofia” e continuar naquele mundo livre e boémio. É que, ou se faz isso logo de seguida, sem lhes dar tempo para pensar e nos dar aquelas boas-vindas, ou já não há escapatória possível. Agora, mesmo que quisesse não conseguia “abdicar” das responsabilidades e obrigações e voltar a estudar sem trabalhar. Infelizmente. Que raiva. Como disse uma vez uma pessoa que conheci e que já nem do nome me lembro, esses “são uns enganadores”. E quem me dera ser uma enganadora! Ser condecorada dux da faculdade, perder anos a fio na tuna e na comissão de praxe e o único horário a cumprir ser o do encontro no bar para matar uns finos, à tarde."

Tal como tu, minha querida amiga, partilho o mesmo sentimento. E daí ter feito um copy paste de empréstimo das tuas palavras.
A passagem desta semana cria sempre aquela nostalgia devastadora, como se esse nosso tempo tivesse sido já noutra vida. Também me começo a sentir velha...não pelo espírito, pelas vontades, pelas atitudes. Mas pelas dores nas pernas, nos pés, na cabeça e até por esta conjuntivite, que quase parece ter surgido para me dizer "Pensas que ainda tens idade para estas coisas? Tem juízo!"
Acho que até os shots me caem de outra forma no fígado...já não são bem para brindar à amizade, às asneiras "saudáveis", ao final de mais um ano lectivo, às festas, à boa vida, mas sim para conseguir olhar à minha volta e sentir que ainda consigo pertencer àquele mundo. Assim pelo menos salto. Canto. Danço. Sozinha ou com quem não conheço de parte nenhuma. Tiro fotos parvas. Sou capaz de reconhecer uma ou duas caras familiares que me dão umas borlas. E até sou ainda capaz de cair..."de tanto rir"...após dar uma cabeçada, no sentido literal da palavra.
Vivi muito. Aproveitei ao máximo. Ou não. Lá está, é o desejo de querer sempre mais. Mais daquilo que não nos incute o peso insuportável das responsabilidades de ser adulto. Aquilo que já somos e teimamos em não querer ser. Ou mostrar.
Mais do que a queima, sinto ainda mais a falta do cortejo. A esse não posso ir. Nunca mais. A sensação de passar a tribuna. Essa não voltarei a sentir. Nunca mais. A sensação de ser caloira. Essa só se tem uma vez na vida, tal como o sentimento de ser finalista. O traje. Odiava os sapatos, as meias que passava a vida a romper e a capa que pesava e fazia um calor sufocante nos dias mais quentes. Mas foi um orgulho. E a rodear tudo isto, os amigos. Aqueles que nos marcaram pelo convívio e partilha de momentos. Dessa "maralha", costumávamos nós dizer em linguagem académica, uns casaram, outros vivem longe e voltaram para casa, outros foram forçados a "desertar". Para poderem trabalhar!
É...como dizem os "cotas"...é a vida! Tudo tem o seu tempo. Mas apesar de tudo, ainda temos mais um fim de semana e o dia a seguir para descansar o corpo...aquele que paga quando a cabeça não tem juízo. Bora queimar os últimos cartuchos?



[Desta vez não estive lá...vejo o vídeo e arrepio-me. Com as lágirmas nos olhos, sorrio. Já tive o privilégio de lá estar e viver tudo o que estas pessoas estão a viver! BIBA O QUIM!]

segunda-feira, maio 04, 2009

"Estás aqui para ser feliz!"

Uma das melhores publicidades dos últimos tempos.

quinta-feira, abril 30, 2009

Momentos

- "O problema de hoje em dia, é que vivemos num mundo onde reina o analfabetismo sentimental. As pessoas sabem o que não querem mas não sabem o que querem.
Antigamente existiam mais regras e, por consequência, um caminho mais definido a seguir. Agora as opções de escolha são muito maiores e toda a gente se perde... Souberam abrir as portas à liberdade mas não souberam ensinar ninguém a lidar com ela nem a discipliná-la... E essa aprendizagem é tão longa e difícil que quando as pessoas olham para trás, para todo o percurso que tiveram de trilhar, apercebem-se que perderam demasiado tempo, demasiada vida e demasiadas oportunidades de serem felizes!"

- "Isso é mesmo lindo! E não me é nada estranho... Onde leste?"

- "Na minha cabeça!..."

Sim, eu penso. Sim, eu tenho inteligência. Não, não sou nem quero ser uma qualquer para ninguém, para o mundo e, principalmente, por mim própria...

quarta-feira, abril 29, 2009

É-cum-a-dor

Não sou uma seguidora assídua da série "Equador". Uma adaptação televisiva da obra de Miguel Sousa Tavares que não li.

Calhou assistir ao último episódio e, como acontece muitas vezes, em filmes, teatros, telenovelas, debates ou afins, há sempre uma ou outra frase que absorvo e anoto no meu bloco de palavras soltas.

Ela, desanimada, disse-lhe em tom de desabafo que aquela terra - S. Tomé e Príncipe - era tristeza. Perdeu o amor da vida dela e agora vive apaixonada pelo irmão. O próprio com quem acaba de desabafar. Ele respondeu-lhe qualquer coisa como "Equador...é com a dor..."

Nesse momento, "despertei". Valia a pena registar e tentar saber um pouco mais acerca de onde vinha aquela afirmação.

«equador: linha que divide a terra em hemisfério norte e sul. Linha simbólica de demarcação, de fronteira entre dois mundos. Possível contracção da expressão é com dor" ("é-cum-a-dor", em português antigo)

Estas palavras ecoam na minha cabeça. Será realmente com a dor que vivemos quando estamos apaixonados? Será esta uma regra sem excepção?

Acabei por descobrir outras frases interessantes da obra de Sousa Tavares que, muito provavelmente, terei de ler:

«Depois de as coisas acontecerem, é quase irresistível reflectir sobre o que teria sido a vida, se se tem feito diferente.»

«Não se encontra só o que se encontra, mas também o que se procura. Nós não somos folhas levadas pelo vento, não somos animais à deriva. Somos seres humanos, com uma vontade própria.»

«Não esperes nunca de mim que eu seja fiel a qualidades que não tenho. O que podes é contar com as que tenho, porque nessas não te falharei nunca.»

Equador é a linha que separa o mundo em dois. É a linha que divide o que deveria ser um só todo, em duas partes. Neste momento, há um Equador na minha vida. Um coração demarcado por um Eu e um Tu que o separa em dois mundos que se procuram mas se perdem...

Não fosses tu o meu sonho de menina e mulher, eu não te amaria tanto!...