sexta-feira, outubro 07, 2005

O poema do Medo...


O verde...cor da esperança! Esperança de vencer o medo, o receio, as dúvidas, as desconfianças, as barreiras da felicidade plena... É este o meu sentimento presente mais forte! Que me consome, que me angustia, que me tortura. Quero sorrir sem ter vontade de chorar, quero abraçar sem ter vontade de fugir!... Quero matar este medo, quero vencê-lo, quero ser um ser superior! O medo... Já alguém disse que é a forma mais corajosa de seguir em frente. Mas será?

"Medos, de onde vêem?
Medo, quem não o traz
Mórbido ou racional?

Medo de viver na vida
o Medo que a vida ensina.
Medo dos ri(s)cos da vida;
Medo da morte que rima
Medo de não (sobre)viver.

Medo de sonhar,
Medo dos sonhos,
Medo dos sonhos de medo:
Medo de ter o que não se buscou,
Medo de não ser o que sonhou
(e de se lembrar do que fez e por onde andou).

Medo da perda ou do encontro;
Medo de enxergar o amor.
o Medo que faz cerca e muro
é Medo do pó(bre), da lama, da sorte, da sina,
Medo do enredo da história...
Medo, (quanto) mete a dor!

Medo do medo;
Medo do riso incontido,
Medo de que o pranto seja visto,
Medo de estar só, na multidão
(o medo do outro é o medo de si).

Medos, quem não os tem?
Medo, o que não faz...
Mórbido ou racional?"

Patrícia (numa fase menos boa e que tudo tinha para o ser...)