sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Fecha-se uma porta, uma janela se há de abrir!

Ontem, numa conversa cibernaútica com um querido e especial amigo, diz-me ele:
- "Hoje comprei fortune cookies"
- "O que é?"
- "São aquelas bolachas que os americanos comem muito em restaurantes chineses, em que saem aqueles papeizinhos com frases"
- "Já sei! Que giro! Come uma por mim e diz-me o que sai..."
- "Changes are coming"
- "A sério?"
- "Yep"
- "Isso é bom!"
- "Só pode ser"
- "Espero mesmo que sim"
- "Só tens que acreditar"

Entretanto agradeço os elogios permanentes de muita gente. O "ser bonita, inteligente, alegre, divertida, meiga, exemplar", etc, etc. Obrigada. Mesmo. Mas por favor não me digam mais para esquecer seja o que for e seguir em frente, e todos e quaisquer derivados deste conselho. Eu sei disso, já cheguei a essa conclusão por mim própria e estou apenas em fase de mentalização.
Bem sei que não o fazem por mal, muito pelo contrário, só não preciso de ouvir isso dia sim dia sim... Quanto mais o dizem mais eu me lembro do que poderia ter sido perfeito e não foi. Sem razão viável.

"Não queria desistir. Não sou de desistir. Muito menos dos meus sentimentos. Mas acho que o nosso amor se desencontrou no tempo (...)" Ou se calhar nunca se tenha desencontrado porque "o menino do portão, sem pressa nem tempo", que o sorriso mantinha pela recordação de quem eu sou...o colo estranho que encaixava (e acolhia)...a falta da minha companhia...nunca tenha existido.

Eu soube parar...
Eu soube escutar...
Eu soube abraçar os gestos...
Mas não soube ler o olhar nem perceber o sentimento...e quem realmente és. Naquilo que construí, és e serias um sonho. Pelo menos meu.

Este capítulo encerra aqui.
[LYWAMHAS]