quinta-feira, abril 29, 2010

Vou chegar onde só chega quem não tem medo de naufragar

Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas…
Conto não voltar,
Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu…
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu,
Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater,
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer,
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou…
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou…

Eu vi
Mas não agarrei

Parto rumo à maravilha,
Rumo à dor que houver para vir,
Se eu encontrar uma ilha
Paro para sentir
E dar sentido à viagem
Para sentir que eu sou capaz…
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz

Eu vi
Mas não agarrei