terça-feira, março 31, 2009

Pedro e Inês | Romeu e Julieta | Dalila e Sansão | As vicissitudes do Amor

Ontem foi notícia no telejornal da noite e fiquei deveras espantada...ou impressionada...não sei bem descrever o que a atitude e o comportamento deste homem me causou.
Interesse? Curiosidade? Sem dúvida.
No fundo, talvez me toque o coração...no fundo, se eu fosse a tal "Inês" que este "Pedro" procura, provavelmente teria vergonha de tamanha exposição da minha pessoa...pensando ou temendo na também quiçá loucura implícita neste já desespero.
Mas... pensando bem... não será realmente o amor a maior loucura da humanidade?

"É uma história de amor platónico. É um Pedro enamorado por Inês. É um fado que os fez desencontrar. Pedro procura Inês.
Pelas ruas de Lisboa Pedro afixou cartazes de amor na esperança de voltar a encontrar a amada. Todos os dias escreve no Blogue e aguarda um contacto da mulher que lhe enche o coração.
Rui Faustino, nome verdadeiro, conheceu Inês há 10 anos. Há três perdeu-lhe o rasto. Ela mudou de telefone, morada e trabalho. Há poucos meses, a chama do amor reacendeu-se depois de os olhares se terem de novo cruzado. Ela ia já no autocarro, ele correu atrás «desalmado» durante quatro paragens.
De Santa Apolónia, Lisboa, Pedro relembra a última vez que avistou Inês. Pedro «sente» que Inês lê as mensagens que lhe deixa no blogue e os encontros que marca nos miradouros de Lisboa, em lugares românticos para abraçar o seu amor. Pedro espera sempre. Inês nunca aparece.
Pedro e Inês conheceram-se em Tomar durante a Feira Medieval. Pedro leu o Tarot e o destino de Inês. Mas Inês era amiga dos tempos de liceu de Constança, a mulher com quem Pedro casou. Este «cavaleiro» dos tempos modernos afiança que Inês é a mulher por quem se divorciou e garante que nunca lhe foi infiel.
Certo é que a vida lhes trocou as voltas. Pedro perdeu o rasto de Inês. De Inês nada mais se sabe."

In diario.iol.pt

A nossa cegueira das coisas simples

Só se tem tempo quando se precisa daquilo que se adia...
Só se dá valor quando se perde...
Só se lembra quando convém...
Só...só...só... a maioria das pessoas SÓ funciona com o sistema causa-efeito-consequência.

Um gesto. Um carinho. Uma palavra.
Uma carícia na face. Um abraço sentido. Um beijo na testa.
Levar o documento urgente ao correio. Carregar metade das compras que pesam nos braços. Emprestar o casaco porque está frio. Dar a mão para não se perder. Partilhar a única bolacha quando a fome é mútua.
Passar o creme nas costas. Dar o ombro para chorar. Dar o colo para acolher. Fazer um cafuné na cabeça.
Um telefonema que signifique "estou aqui". Uma mensagem simples em palavras mas rica em conteúdo...
E tantas outras pequenas grandes atitudes.

A intimidade é feita de pequenos gestos.