segunda-feira, dezembro 21, 2009

Egoísta…não sei, não sei…não quero…será, não será…consome-me ser, não ser, não saber, querer, não querer, pensar, não pensar, expressar, não expressar…o egoísmo é a atitude de uma pessoa colocar seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento das demais pessoas com quem se relaciona. Não, não posso, não é!

Este conflito de emoções, um turbilhão, em ciclone, redemoinha. É bom, será fantástico, uma aventura, uma magia de cores, luz e acção. A tua mente imagina, antecipa, os olhos brilham e o sorriso rasga-se, liberta-se a adrenalina!

Disfarçar, enfrentar, racionalizar, queres partilhar o sorriso ansioso, adornar o brilho expelido, inspiras, expiras, suspiras, contorces, apertas, queres calar o coração e, contra toda a batalha que travas, ele grita ainda mais alto! O rosto inexpressivo, adormecido, incolor, que continua a lutar, a contrariar, a impugnar. Depois revolta-se, enfurece-se, entristece-se, enraivece-se, expele emoções confusas, dúbias, insondáveis, inexplicáveis, indizíveis.

A teoria é sempre tão simples mas quase sempre impraticável. Não é egoísmo, é um querer inato, um desejo fetiche, uma vontade brutesca de querer partilhar o que não vai ser partilhado.

O coração palpita, a respiração acelera, sem controlo, sem sentido, num caminho sem rumo, desnorteada, desvairada. O olhar deambula, sem a luz que quer dar e não é capaz, num tormento grotesco que a razão silencia violentamente, em esforço, num impulso firme e resistente que dói, que amargura, a psicalgia!

A mente, racional, consciente, sabe que todo este egoísmo não egoísta é fútil, dotado de insignificância futura porque hoje é sempre o primeiro dia do resto da tua vida!...