segunda-feira, setembro 13, 2010

Até onde nos auto-comandamos (?)

No dia em que batemos com a 'cabeça na parede' - seja pela primeira ou milésima vez, com mais ou menos impacto e danos físicos e/ou psicológicos - temos a tendência inconsciente e absolutamente imediata de dizermos 'com esta já aprendi', ou então 'nunca mais me apanham numa (situação) igual'.

Na verdade, aprendemos sempre alguma coisa com estes acidentes de percurso (mau era!).

Na verdade, muitos destes acidentes começam a ser totalmente evitados (felizmente).

Na verdade, com estes erros crescemos (e geralmente é mesmo sinal de que estamos a envelhecer).

Na verdade, acredito - e quero mesmo continuar a acreditar - que nunca nada acontece por acaso (caso contrário, qual o sentido de uma vida?).

Mas, também na verdade, quando nos envolvemos emocionalmente com a potencial situação de 'perigo', a afirmação do 'nunca mais' transforma-se numa questão tão subjectiva, que se torna quase impossível de gerir ou sequer de controlar.

Eu bem disse para mim própria que... 'nunca mais'. E, na verdade, hoje estou envolvida de corpo e alma naquilo em que um dia prometi a mim mesma que... 'nunca mais'.

O meu Eu fundiu-se com outro Eu. E agora, em vez de dizer... 'nunca mais' digo antes, numa tentativa de colmatar a falha racional, 'espero nunca mais ter que pensar ou dizer...nunca mais'.

quinta-feira, setembro 09, 2010

quarta-feira, setembro 08, 2010

Mais para além de "nós"

"Eu fiz isto, eu fiz aquilo, eu fui ali e acolá, eu já estive lá, eu gosto, eu faço, eu costumo isto ou aquilo, etc., etc." Este é o 1º sinal de que estamos perto de uma pessoa egocêntrica; quando da mesma boca sai muitas vezes a palavra "Eu".

Embora o Ego seja o bom senso entre o nosso inconsciente e a nossa noção do dever e das responsabilidades morais e sociais, os egocêntricos olham apenas para o próprio "umbigo". Não fazem nada contra nem a favor dos outros. Simplesmente fazem tudo por e para eles mesmos, por se acharem os mais importantes e pensarem apenas neles próprios.

Pingo de vergonha na cara. Há quem, muitas vezes, não tenha nenhum, o que é pena. Ter - nem que seja uma única gota - de vergonha fica bem e recomenda-se. Para um futuro melhor!